Usinas ganham reforço aéreo no combate a incêndio

As usinas da região da região, que compõem o PAM (Plano de Auxílio Mutuo) para o combate a incêndios, ganharam o reforço de aeronaves, graças ao convênio firmado pelo governo do Estado, através da Defesa Civil, que contratou uma empresa prestadora do serviço.

Na última segunda-feira, 24, Israel Silva, orientador agrícola ambiental da Usina Estiva, foi um dos participantes do treinamento promovido no aeroclube de Catanduva. Cerca de 50 profissionais participaram da ação, pioneira no uso de aeronaves para o combate a incêndios florestais, e realizada em parceria pelo Corpo de Bombeiros de Catanduva e São José do Rio Preto e Polícia Ambiental, com o apoio das usinas e equipe do aeroclube.

O capitão José Luiz Ferrari Ferreira, comandante do 2º Subgrupamento de Bombeiros de Catanduva, explicou que o uso do avião será justificado em grandes incêndios, que ameacem áreas de preservação permanente, e será feito sempre em apoio ao combate em terra.

Outro fator importante para o sucesso das operações, segundo o capitão Ferrari, é o entrosamento entre as equipes que atuam nos focos de incêndio e o avião. “O comando de emergências precisa estar em sintonia”, aponta.

Cada aeronave, que agora passa a fazer parte das ações dos bombeiros, transporta até 2 mil litros de água, com adição de 1% de espuma para combate a incêndio, e pode fazer diversos lançamentos sobre o local em chamas.

O treinamento, realizado pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental, apontou quando e como solicitar o apoio aéreo, tipos de operações coordenadas com as equipes em terra e procedimentos de pista montagem da base de abastecimento e sua operacionalização.

“A questão do incêndio como causador de danos ambientais vem evoluindo muito e destaco a importância da união de esforços, entre o poder público e a iniciativa privada, para mitigar este problema e seus efeitos no meio ambiente”, apontou Bento.

O capitão Ferrari apontou, ainda, que a população pode ajudar evitando colocar fogo em terrenos baldios ou jogar cigarros acesos pela janela do carro, por exemplo. “A maioria dessas ocorrências é provocada pela própria população e causam danos ao meio ambiente e à saúde pública”, finaliza.

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