História

 

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O confinamento Estiva foi criado em 1999, e está instalado em uma área de 20 hectares. Com capacidade estática de 12.000 animais, atinge o número de 24 mil animais confinados por ano. Todo o rebanho terminado é proveniente das fazendas do grupo de dentro do Estado de São Paulo, sendo que 30% são nascidos nas propriedades e o restante é adquirido através da compra dos animais.

 
Compromissos
Cadastrado no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV), junto ao Ministério da Agricultura, segue toda a legislação pertinente a atividade, como controle sanitário e de resíduos na produção, garantindo a segurança alimentar do consumidor final. Em outubro de 2008, o Confinamento Estiva foi o primeiro do Estado a se tornar apto ao fornecimento de bovinos para abate e venda de carne in natura para a União Europeia, principal consumidor dos animais aqui produzidos, passando a ser integrante da lista Trace. Na ocasião a diretoria afirmava que a responsabilidade havia aumentando para manter a qualidade, a organização e o tratamento dado ao rebanho.
No início de 2012, o Ministério da Agricultura (MAPA) e a União Européia reafirmaram a seriedade do trabalho aqui realizado e renovaram os protocolos que nos autorizam a exportar a carne produzida.
 
Manejo e nutrição
Criado com a diretriz principal de integrar os sistemas de produção de cana-de-açúcar e pecuária, ambas já exercidas pelo grupo, a alimentação do gado utiliza todos os subprodutos da Usina. Cerca de 30% da dieta é composta pelo bagaço cru, bagaço hidrolisado, melaço e levedura líquidos. Fazendo o caminho inverso, os resíduos do confinamento também são aproveitados na cultura da cana-de-açúcar: o esterco retirado dos currais ao término do período de engorda é encaminhado para um processo de compostagem que, juntamente com outros resíduos da indústria, forma um fertilizante de qualidade e sustentável para as lavouras de cana.
 
Reconhecimento
Prêmio Nelson Pineda: Criado em 2011, leva o nome de um dos pecuaristas mais importantes para o desenvolvimento sustentável da pecuária brasileira. Os premiados são escolhidos pelo reconhecimento dentro de diversas categorias, promovendo uma maior eficiência, qualidade e bem-estar dos animais e daqueles que trabalham e vivem do setor. Na sua primeira edição, o Confinamento Estiva ganhou duas das cinco categorias: “Maior Peso Médio de Carcaça” e “Índice ExCon (Excelência em Confinamento)”, além de ser “Destaque de Sustentabilidade” entre os premiados. Em 2012, mantivemos destaque dentro da atividade, garantindo boas colocações em todas as categorias avaliadas, e mantendo o “Destaque de Sustentabilidade”.
Prêmio BestBio: O Prêmio BestBIO é uma iniciativa independente que tem por objetivo central incentivar a sustentabilidade através da divulgação e reconhecimento aos melhores cases da bioeconomia brasileira, com ênfase no desenvolvimento e geração de energias limpas e renováveis. Vencedora da categoria “Biotecnologia e Bioenergia”, pela produção da proteína animal e pela integração sustentável com a indústria sucroenergética. O emprego desta tecnologia gera um desempenho 15% superior à média nacional, com um custo de produção 20% mais baixo, além de evitar a expansão de mais de 12 mil ha/ano, área necessária para produzir a mesma quantidade de carne sem a intensificação da atividade.

 
Extensão e Pesquisa

Os bons índices do Confinamento atraíram a atenção de instituições acadêmicas que usaram dados e práticas como base para a certificação mundial de qualidade. São pesquisadores da “Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP) e ONG’s que representam a Comunidade Européia, mais precisamente o Instituto Ecofys  e da NL Agency, com ações em países como Inglaterra, Alemanha, Holanda e Suécia.

Estas práticas visam o desenvolvimento de um protocolo que deve ser validado para a certificação de etanol de usinas que desenvolvam este tipo de atividade, intensificando a produção de proteína animal em áreas reduzidas, chegando a um índice que relaciona a área que deixou de ser ocupada pela criação para expressar este desempenho e que agora pode ser ocupada pela cana-de-açúcar, gerando uma possível bonificação financeira nos litros de etanol produzidos dentro desta área.