De acordo com informações do gerente de Divisão Industrial, Marco Antônio Cardoso de Toledo, a expectativa é moer 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para a produção de 158.500 toneladas de açúcar, 152 milhões de litros de etanol e 86.200 MWh de energia excedente para exportação. “Estabelecemos como meta, parar no máximo 3,5% do tempo por problemas industriais”, prevê o gerente.
Marco Antônio explicou que esta previsão de pausas se baseia no trabalho realizado na entressafra. “Fizemos uma manutenção de entressafra bastante criteriosa, o que nos permite esperar que a safra transcorra muito bem, com poucas paradas por conta da indústria”, afirma.
Para o gerente de Divisão Agrícola, Clézio Henrique dos Santos Menandro, a safra que se inicia será de retomada e recuperação, depois de uma safra impactada por questões climáticas. A expectativa é de aumentar o TCH (Tonelada de Cana por Hectare) em torno de 7%. “Tivemos um ano com regime hídrico um pouco melhor para a formação da cana para esta safra”, apontou.
Outra medida será o manejo para compensar as áreas que foram tiradas do ciclo de colheita, afetadas por incêndios e geadas em 2021, e aquelas que, por conta dos impactos climáticos, tiveram baixo rendimento. “O manejo será importante para garantirmos o ATR (Açúcar Total Recuperável) e entregarmos para a indústria uma cana melhor, com maior qualidade”, afirmou Clézio.
A safra 2022/2023 deverá terminar no final de outubro.
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