Safra termina com moagem quase 14% maior do que o esperado

A Usina São José da Estiva finalizou a safra 2022/2023 no dia 06 de dezembro totalizando o processamento de quase 3,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, quase 14% maior do que a meta prevista quando a moagem começou. “Este número superou significativamente o que tínhamos projetado para esta safra, onde o número inicial era de 3,05 milhões de toneladas, um acréscimo de 13,7%, graças à maior produtividade agrícola”, aponta Marco Antônio Cardoso de Toledo, gerente de Divisão Industrial.

Clézio Henrique dos Santos Menadro, gerente de Divisão Agrícola, lembra que a expectativa inicial da safra era de um crescimento de 7% na produtividade dos canaviais. “Chegamos a 23,94% de ganho médio, com 15,24 toneladas por hectare. Quando falamos em quantidade de açúcar por hectare de cana, registramos 22,71% de crescimento, chegando a 11,13 de TH. Em 2021 registramos 9,07”, detalha.

Em comparação com 2021/2022, a safra foi 23% maior e a segunda melhor da história da Usina Estiva, registrada em 2020 com a moagem de 3.76 milhões de toneladas.

Marco Antônio aponta ainda que o maior destaque desta safra foi a eficiência industrial, que fechou em 92%, ou seja, com perdas de 8%. “Este foi o melhor número já obtido pela Usina Estiva e ainda conseguimos reduzir as perdas na indústria em 2%, em relação à safra passada”, celebra.

Outra característica desta safra, foi a quantidade de vezes que a indústria parou por conta das chuvas. Marco Antônio lembra que foram 442 horas de parada este ano, contra 49 em 2021. “Isto significa que tivemos bem mais chuvas, o que é ótimo para a produtividade agrícola, mas fez com que a safra se alongasse além do esperado”, explica.

O aproveitamento do tempo na indústria ficou um pouco aquém do planejado. Segundo Marco Antônio, a meta era de 96,5% e o índice ficou em 94,81%, revelando a necessidade de ajustes no período de manutenção para que a meta seja alcançada na próxima safra.

Produção

A produção de açúcar foi muito bem, totalizando 231.867 toneladas produzidas. “Além da elevada produção, conseguimos nesta safra melhor estabilidade no processo, que refletiu também na qualidade do açúcar produzido”, destaca Marco Antônio, reforçando que os números atingidos mostraram que as melhorias realizadas na fábrica de açúcar, alinhadas com as boas práticas de fabricação, possibilitaram um novo patamar de produção.

Na produção de etanol também há bons números. A produção total foi de pouco mais de 155 mil metros cúbicos, sendo 130 mil metros cúbicos produzidos do tipo anidro. “Essa participação do anidro na produção total foi possível em função do ganho de produtividade que conseguimos na peneira molecular, equipamento destinado a desidratar o etanol hidratado.

Quanto à energia elétrica comercializada, A Usina Estiva chegou à marca de 94,94 mil megawatts hora, ficando muito próximo ao valor estimado no planejamento.

Para Clézio, os resultados obtidos só foram possíveis graças ao engajamento dos colaboradores o apoio da diretoria, que oferece toda a estrutura necessária e boas condições de trabalho, além do alinhamento estratégico para a tomada de decisões ágeis, com qualidade e segurança. “Todos estes fatores contribuíram para estes resultados e agradeço a todos que fizeram desta a safra da superação”, afirmou.

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