Obra iniciada em 2023 trará mais eficiência e estabilidade ao parque industrial da Usina Estiva. Equipamento deverá ser interligado à planta da empresa para estar em funcionamento em junho de 2025.
A instalação da nova caldeira na Usina São José da Estiva segue em ritmo constante e seguro. No momento, quando a manutenção de entressafra já começou, as atenções estão voltadas para a interligação da tubulação de vapor para a caldeira, implantação das novas esteiras de bagaço e o novo sistema de tratamento de água, a ETA e Osmose
André Gatto, gerente de Área de Utilidades e Manutenção, explica que a obra é complexa. “Temos a caldeira que é fabricada pela Caldema, além de outros equipamentos que são fabricados fora. Há ainda a parte de engenharia civil, tais como fundações, por exemplo, que estão sendo realizadas no local, além de outras estruturas que são implantadas a partir do cronograma estabelecido”, aponta.
A nova caldeira entrará em operação em junho de 2025 produzindo vapor com a pressão de 42 kgf/cm² e temperatura de 420 °C, estando já preparada para um segundo momento, em que deverá trabalhar com a pressão de 67 kgf/cm² e temperatura de 520 °C, quando ocorrer a expansão da cogeração de energia elétrica. Assim que entrar em operação, duas das quatro caldeiras existentes hoje serão desativadas. “São as caldeiras 3, em operação desde 1977, e 4, instalada em 1982 -, que hoje operam com as produções de 70 tvh e 60 tvh, respectivamente, sendo que ambas trabalham com a pressão de 18,8 °C.”, relata André.
Todo este investimento, segundo a gerência industrial, garantirá um sistema mais seguro na produção de vapor e dará mais robustez ao parque industrial da Usina Estiva. “São investimentos necessários para garantir a segurança do processo e a possibilidade de crescimento na produção de energia”, afirmou.
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